segunda-feira, 18 de maio de 2009

ATLÂNTIDA: SALVADOR A CIDADE SUBMERSA

O dia amanheceu, mas o sol não raiou em Salvador. O despertador tocou e eu demorei a entender que não era um engano. Pensei que havia esquecido de retirar o blackout da cortina (providência que tomo de segunda à sexta). Depois de negociar com o travesseiro que insistia em me prender na cama, consegui me levantar 20 minutos após a hora costumeira. Resumindo: acordei atrasada.

No caminho para o trabalho, o dia deu sinais de que vai ser um caos. Vários semáforos sem funcionar e motoristas ansiosos feito baratas tontas depois de cheirar Baygon. Ô gentinha estressada! Pra quê tanta buzina, Senhor? De repente uma curiosidade me assalta: queria saber porque as sinaleiras deixam de funcionar em Salvador quando chove. Será que elas não são à prova de chuva?

Cheguei com vida ao trabalho. A sala tava escura. Abri a persiana, mas a claridade não veio. No computador, internet lenta... É o apocalipse now. Algo me diz que o dia não vai ser fácil. Pelo rádio escutamos com apreensão as notícias que chegam da rua em tempo real. Tá tudo engarrafado, alagado, atrapalhado. É como diz aquela canção de Kátia, a cantora cega: "Não está sendo fácillll, não está sendo fááácilll viver assim..."

O cara do mingau não veio, a baiana do acarajé também não... Mais um típico dia chuvoso em Salvador. Até agora, ninguém morreu afogado.

Depois eu conto mais.

Um comentário:

Fatima Dannemann disse...

ainda assim eu sai pra dar uma volta. pensei: se for trabalho ou escola, a gente vai. e se não for, porque não?
pior não é a chuva. são os buracos na calçada cheios de lama...

kisses

Fatima