quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

DE REPENTE, O VERÃO

Sem ninguém me avisar, o verão chegou. E me pegou de surpesa, com a depilação ainda por fazer. Peluda como um urso canadense, estou tendo que enfrentar uma maratona de saídas para praia e piscina com minha irmã que chegou de Brasília. Ela é a única pessoa neste mundo que me faz ir à praia, porque, todos sabem que eu ODEIO praia.
Já expliquei que não é que eu odeie a praia em si. Acho o mar lindo, poético, romântico, amo a natureza. Mas praia eu detesto pelo simples motivo que já não se pode mais ir à praia sem ficar instalado numa barraca com o som nas alturas, sendo importunado à todo momento por vendedores ambulantes que lhe oferecem os mais variados produtos comestíveis ou não.
Praia hoje é quase um shopping center, só que mais irritante, porque você não precisa nem andar para comprar. As compras vêm até você. Além disso, a música ambiente é sempre de carnaval ou similar, e está acima, muito acima, dos decibéis que a lei permite e seu ouvido suporta. Ontem mesmo fui à praia e ouvi a o mesmo CD do Chiclete com Banana mais de 50 vezes! Coisa de louco! Mas a minha irmã ama muito tudo isso. Isto é porque ela mora em Brasília, que, segundo ela, não tem opção de lazer além de dois shoppings centeres e da Feira do Paraguai.
A chegada da minha irmã em Salvador é que marca o início do verão para mim. E a sua partida, consequentemente, é o encerramento da temporada. Graças a Deus, meu verão é curto, porque ela nunca pode ficar aqui mais de 15 dias. Não é que eu não goste da visita da minha irmã. Pelo contrário: eu adoro quando ela vem. Mas quando ela vai também (rsrsrsrs). O problema maior é quando ela vem no meio do ano, tipo em agosto ou julho, como aconteceu em 2008. Imeditatamente o mês vira verão! E ela quer ir à praia. E lá vou eu, tilitando de frio acompanhar a minha irmã na sua empreitada de verão fora de época. É quase uma micareta.
Eu não deveria ter sido pega de surpesa, afinal, já que eu sabia que ela chegaria no penúltimo dia do ano, como um tsumami. Mas eu esparava que esse tsunami já teria se transformado em uma marolinha... Afinal ela já não é mais uma adolescente. Mas, qual nada. A cada ano ela chega mais fominha de praia e de agitos de verão. Ela quer mesmo é tirar o pé do chão! Só muito amor mesmo! O problema é que eu nunca estou preparada para esse tipo de programa. Por isso, além da depilação desatualizada (hoje fiz um download de emerência na hora do banho), estou com o mesmo maiô de uns quatro verões atrás. Isto para minha irmã é quase um crime inafiançável! Mas este ano, ela foi magnânima e não esculhambou minha roupa de banho que é a mesma há uns cinco verões (rsrsrsr). Nem comentou meu shape de orca. Mas se propôs a me ajudar a escolher um maiô novo antes de volta para o Planalto Central. Muito gentil da parte dela!
Agora tenho que ir, porque tenho que cumprir a minha agenda veranística... Ô vida...

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