Morando na filosofia, o filósofo existencialista francês Jean Paul Sartre já dizia nos meados do século passado que "o inferno são os outros". Esta semana terei mais uma oportunidade de por em prática essa teoria existencialista.
Através da internet e de um amigo que trabalha com isso e tinha algum tempo e muita disposição de sobra, retomei contatos com ex-colegas do tempo de escola. São pessoas que não se vêem há mais de duas décadas. Pois bem: nesta sexta-feira, dia 03, estarão todas, ou pelo menos muitas delas em torno da mesma mesa num restaurante de Salvador para um almoço festivo.
A expectativa em torno desse encontro é tão grande, que alguém já sugeriu que esta semana cada um revirasse seus baús e levassem ao encontro fotos, lembranças e outras coisas constrangedoras do gênero. O objetivo é lembrar do tempo em que todos os meninos tinham muito cabelo e nenhuma barriga e que todas as meninas não malhavam enlouquecidamente, nem faziam dieta e eram magras. Os cabelos eram todos rebeldes, assim como nós e Ninguém era escrava da chapinha, da tintura e nem da escova progressiva...
Era um tempo em que a gente podia namorar quem a gente quisesse, desde que o pai e a mãe da gente não soubesse. Um tempo em que menina direita não transava no primeiro encontro. Aliás, se fosse direita mesmo, transa só depois do casamento... Um tempo em que todos nós eramos lindos e jovens, mas usavamos uma roupa esquisita (rsrsrs).
Sexta teremos a oportunidade de saber quem casou, quem separou, quem teve filhos, quem enricou... E ver quem mudou e quem continua a mesma cara... Quem sobreviver, contará!
E quem sou eu para discordar de Sartre?
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