segunda-feira, 14 de março de 2011

ACABOU A BRINCADEIRA OLÊ, OLÊ, OLÁ!

Então, insanos e amados leitores? Como se sentem na primeira segunda-feira de verdade do ano? Hoje 14 de março o ano finalmente vai começar... Até a chuva só chegou depois do carnaval. Pelo menos aqui em Salvador. Durante a festa, a chuva ameaçou... Trovejou. Caiu raio até. Mas chover mesmo que é bom só agora que o ano vai começar. 
Aliás, hoje aconteceu tudo o que normalmente acontece numa segunda-feira e o mau humor imperou desde cedo. Só para se ter uma ideia de como é uma segunda-feira levada às últimas consequências, hoje pela manhã, indo pro trabalho, vi um ônibus molhar de lama cinco pessoas que esperavam a condução. Ô dó!
Pois bem, gripadas e mau humoradas as pessoas retornaram finalmente ao normal, curtindo a ressaca da Kriptonita (nome dado à gripe que assola a cidade depois do Carnaval, em homenagem à música mais tocada durante a festa). 
De autoria de Marcio Victor, entoada pelos quatro cantos da Bahia pela banda Leva Nóiz, a música Liga da Justiça tem uma letra que diz assim: Superman ficou fraco, o Pinguin Jogou Kriptonita, Lex Lutor e Coringa "roubou" o laço da Mulher Maravilha... Acredite quem quiser, licença poética na música baiana virou concordar o verbo com o sujeito. E não o contrário, viu?
Pois bem. A tal da Kriptonita virou nome de gripe inspirada em mais esse sucesso musical e estamos conversados. Então tá tudo dominado! Você vá trabalhar porque agora o Rebolation é para pagar as contas!

********
CASTRO ALVES ATUALÍSSIMO
Além de ser a primeira segunda-feira do ano pra valer, hoje, 14 de março também é o Dia da Poesia, assim batizado por ser o dia em que se comemora o nascimento do poeta mor da literatura brasileira : Castro Alves
Baiano de Cabaceiras do Paraguaçu, cidade situada a 189km de Salvador, que hoje leva o nome do poeta, Castro Alves é autor de inúmeras pérolas da poesia da língua portuguesa, entre elas o épico poema Navio Negreiro, clássico da literatura brasileira. Se vivo estivesse, hoje Castro Alves completaria 164 anos.
Auriverde pendão de minha terra,

Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra,
E as promessas divinas da esperança...
Tu, que da liberdade após a guerra,

Foste hasteado dos heróis na lança,
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...

Seus versos nunca foram tão atuais...

Nenhum comentário: