Pedro Labatut era um militar francês mercenário que foi contratado pelo Príncipe Regente D. Pedro I, a 2 de julho de 1822, no posto de Brigadeiro, em função da carência de oficiais existente no exército recém-formado.
Organizou o Exército Pacificador, cujo nome teria sido provavelmente sugerido pelo Minstro do Reino e dos Negócios Estrangeiros, José Bonifácio de Andrada e Silva. Seguiu para a Bahia a bordo da esquadra comandada comandada pelo Chefe de Divisão Rodrigo Delamare, com a missão de explusar as tropas do general português Inácio Luis Madeira de Melo, que permanecia entrincheirado, desafiando o regente.
Venceu os portugueses na heróica Batalha de Pirajá em 2 de julho de 1823. Pedro Labatut recebeu, ainda em vida, o título de Marechal de Campo. Deixou o serviço militar em 1842 e morreu em Salvador na antiga rua dos Barris, que hoje leva o seu nome: General Labatut.
A guerra pela independência do Brasil tem nesta data: 2 de julho de 1823, a sua consolidação. A sua história é recheada de bravos, heróicos e pitorescos personagens como o General Labatut, a freira Joana Angélica (que morreu defendendo a clausura do Convento da Lapa), Maria Quitéria (a mulher soldado) e o corneteiro Lopes (um portugues que lutava nas trincheiras baianas no posto de corneteiro que fez as tropas de Portugal baterem em retirada, quando por engano, trocou o toque de recuar por avançar).
Amanhã, em Salvador, é dia de reverenciar o Caboclo, o personagem mais bravo, heróico e pitoresco de todos porque representa o povo brasileiro, elemento fundamental para a consolidação da vitória.
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