segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

TIRANDO A NAFTALINA DO MAIÔ

Quando chega de Brasília, tem dois programas que minha irmã me obriga a fazer: ir à praia e ao Iguatemi. Desde que ela chegou, já fui duas vezes à praia e uma ao Iguatemi. Não é que eu não goste de praia, mas tenho preguiça. E fico de mau humor em ter que enfrentar o engarrafamento e a muvuca. Com o Iguatemi é a mesma coisa: ficar rodando no estacionamento à procura de uma vaga me tira do sério! Quando vou ao Iguatemi a impressão que eu tenho é de que o natal ainda não passou.
E ir à praia com a minha irmã não é uma coisa simples. Pra começar, a distância. Apesar de termos excelentes opções de praia em Salvador, ele sempre elege uma praia distante. Esse ano a praia da vez é Guarajuba, que fica a uns quase 50km da minha casa. Tem que pegar a estrada, pagar pedágio, etc. E ela vai de manhã e só volta de noite! Afff... Pra mim, que considero Piatã uma lonjura, imagine ter que ir à Guarajuba? Programa de índio total! E ela tem ido todos os dias, com uma devoção de beata que vai à missa.
Além da distância, tem a indumentária. Logo da primeira vez que fomos a praia ela condenou o meu maiô. Tudo bem que eu falei que ia usar biquini de lacinho no verão 2010, mas fala sério, isso era apenas uma piada! De qualquer forma ela disse que o meu maiô (de quatro verões atrás) era simplesmente O MAPA DO INFERNO. E, no dia seguinte, tratou de me arrastar para o Iguatemi para comprar um maiô novo ou pelo menos um suquini e me deu de presente.
Dito e feito. Só que da segunda vez que fomos à praia, desta vez à bordo do meu suquini modelo Ana Hickmann (segundo ela), choveu até CANIVETE! Sem brincadeira: teve até raios e trovões! E desde então tem sido assim. Toda vez em que vou à praia, chove. Quando fico em casa, o sol fica lindo. Hoje eles inventaram uma pescaria. Mandei meu marido me representando. Por via das dúvidas, fiquei em casa à salvo.

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