COFFEE BREAK

Uma pausa para um chá no Salvador Shopping, com a minha amiga Magali

Quem trabalha ou frequenta muitos eventos por motivos de trabalho como eu, tem que muito cuidado com uma coisa chamada COFFEE BREAK. Tem evento que toda hora tem coffee break. Antes de começar a palestra, depois de terminar a palestra também tem.
Aliás, coffee break é uma coisa nefasta em todos os sentidos. A começar pela grafia. Por ser uma expressão americana que significa pausa para o café, cada um escreve do jeito que acha que é. Então a gente vê atrocidades como: cofe breique, cooffee breack, coffe brake, cofee breik, e por aí vai.
Depois de assassinar o idioma ianque, o famigerado coffee break (é assim que se escreve, viu?)acaba com qualquer dieta. Bom mesmo é quando o evento atrasa ou quando o palestrante invade o horário do coffee break. Aí, bye, bye coffee break! Nada de docinhos, bolinhos, pãeszinhos, pastéiszinhos e outros alimentos baixo astral.
Outra armadilha dos eventos são os coquetéis de abertura ou de encerramento. Gosto mesmo é daqueles coquetéis mal servidos nos quais os garçons são saqueados pelo público antes de alcançarem o meio do salão. Os alteadores de garçons livram a gente da tentação das salteñas e, principalmente dos salgadinhos fritos na hora. Aquilo é gordura PURA que desce pela boca e vai se depositar nos lugares mais incômidos transformando-se imediatamente e celulite na coxa e banha abdominal!
Esta semana foi repleta dessas armadilhas. E, devo confessar que estou me saindo relativamente bem na arte de driblar essas situações. Nessas horas difíceis geralmente apelo para minha padroeira: NOSSA SENHORA DA BAIXA CALORIA. Mas que é fácil, ninguém pode dizer que é.

POR MINHA CULPA, MINHA MÁXIMA CULPA!

Confesso, ó deus dos gordinhos de dieta, que caí em tentação. Comi três pãeszinhos de queijo e DOIS TIPOS DE SOBREMESA na terça-feira no BARBACCOA! Por causa disso, tive até pesadelo! Sonhei que estava sendo devorada por uma TRUFA GIGANTE! Será que minha alma espiritualmente magra tem salvação?
Quinta e sexta, teve o Encontro das Agências de Propaganda do Interior em Feira de Santana. Fugi dos coffee breakes como o diabo foge da cruz. E ainda tive de enfrentar a fúria de Regina, empregada da minha cunhada, ao perceber que eu não ia comer as torebas de requeijão que ela colocou no meu prato para o café da manhã de sexta. Ela (que é gordinha) acha que é uma desfeita tremenda esse negócio de não comer as coisas porque está de dieta. Para ela, esse pessoal que faz dieta tem é miolo mole, além de ser mal educado e mal agradecido.
Tudo bem que na terça-feira, fiz exercícios físicos na esteira com a minha companheira de dieta, Cláudia Araújo. Mas, o que é um dia de exercício neste mar de transgressões em que se transformou a minha semana? Olha que acabo tendo que voltar ao livrinho NÚMERO UM.
Como penitência, na sexta-feira à noite fiquei de castigo e não fui ao aniversário da minha amiga Mel Farias... Mas como gordo não se emenda, fui para casa deprimida depois da aula e, comi, junto com meu marido, UM CONE DE PIZZA CADA UM. Nem contei quantos pontos tem isso. Acho que meu caso não tem jeito. Sofro só de pensar que eu vou ter de enfrentar a balança amanhã.

Ai minha Santa Rita das Causas Impossíveis!
VALEI-ME!