segunda-feira, 8 de maio de 2006

ADEUS, ESCOVA!

Nunca entendi como uma mulher pode sobreviver sem escova! Durante anos, fui DEPENDENTE. Era adicta do secador e da chapinha. Fazia parte do grupo de mulheres que não passava debaixo de aparelho de ar condicionado porque não podia levar nem um pingo de água na cabeça. Depois de frequentar as sessões do Grupo de Apoio aos ESCOVÓLATRAS, finalmente consegui me libertar da escravidão.
As ESCOVÓLOTRAS são pessoas dependentes da escova e da chapinha... Existem mulheres capazes de cometer verdadeiras atrocidades para manterem o cabelo liso, leve e solto. Uma amiga de Brasília foi capaz de caminhar do shopping até o estacionamento com um saco de supermercado enfiado na cabeça só para não ter seu cabelo estragado por uma garoa. Quantas companheiras eu vi passando VÁRIOS DIAS sem lavar a cabeça só para não desmanchar a escova... Algumas chegam ao FUNDO DO POÇO quando entram na DEPENDÊNCIA QUÍMICA da escova progressiva ou da definitiva... É queratina, silicone, tutano, e até formol... Quanto sacrifício, meu DEUS!
Sim, meus amados e desocupados leitores! Eu era uma ESCOVÓLATRA! Não passava uma semana sem ir ao salão de beleza!Cheguei ao CÚMULO de comprar os apetrechos (escovas de vários tipos e tamanhos, secador de cabelo e PASMEM! uma chapinha) para fazer em mim mesma!!!
Quero dizer que hoje estou livre disso: CORTEI OS CABELOS! De cabelos curtos e idéias longas, eu num tou nem aí, eu quero é que chova CANIVETE ABERTO! Acabou-se a ESCRAVIDÃO! O meu penteado agora é lavou e sacudiu, que nem cachorro vira-lata. Viva a liberdade!
I'm singing in the rain...
POR FALAR EM CHUVA...
No domingo passado estreei a minha NOVA SOMBRINHA LARANJA.
UM LU-XO!!!

2 comentários:

Matilda Penna disse...

Escova? Chapinha? Nero? Ferro?
Bom, é que nascer privilegiada e com cabelos de anúncios de shampoo fizeram essas coisas totalmente estranhas a mim, aqui sempre foi lavar e secar ao vento, enfim, :).
Mas como o "cerumano" é algo estranho, eu fazia o contrário, passava às vezes a tarde no salão fazendo inúmeras trancinhas bem finas fechadas com durex e depois as soltava e penteava com os dedos e ei-lo! Um cabelo amassadinho, todo "engrunjado", uma verdadeira leoa inchada e eu achava lindo e achava que combinava com os saiões tipo paz e amor, mas a juventude é algo estranho mesmo e punha "bobis" também para conseguir uns cachinhos, enfim, hoje também uso cabelos curtos e secados ao vento, presos em cima com piranhas para não entrarem pelos óculos enquanto escrevo, um terror, não recomendo a visão a ninguém, tem efeitos colaterais graves como pesadelos, taquicardias e outros.
Beijos, moça dos cabelos curtos, :).

Anônimo disse...

Oi Suely. O Faniquito está muito bom, gostei da mudança. E por favor deixe o endereço dos escovólatras quase anônimos pois preciso urgentemente.
Por que você não publica no blog algumas crônicas (suas), publicadas na Tribuna da Bahia.
Terezinha Caló.