segunda-feira, 13 de outubro de 2008

SOBREVIVENDO À CRISE - NÃO É O FIM DO MUNDO, AINDA...

Meus insanos e amados leitores não precisam se preocupar com a crise financeira mundial. Já disse e repito: no mundo real, onde dinheiro só serve para comprar comida, isso pouco importa. Os jornais continuam alardeando que o mundo perdeu mais de um trilhão de dólares desde o início da crise nos mercados financeiros internacionais. E daí? Dizem também que as empresas e países estão contabilizando os prejuízos e certamente muitas pessoas serão afetadas. E daí?

Neste planeta chamado Terra existem aproximadamente seis bilhões de habitantes. Destes cerca de dois bilhões vivem neste mundo de faz de conta onde o dinheiro deixou de ser um instrumento de compra de produtos e serviços para ser uma ficção financeira. O restante dos mortais (entre os quais me incluo) vive em um mundo onde o dinheiro vale pela comida que pode comprar. E, se não há dinheiro, arranja-se algo para trocar pela comida. O mundo real sempre se ajusta. E nós, seres humanos normais, continuaremos nossas vidinhas...

Há até quem esteja comemorando a recessão mundial global internacional al, al, al, al...

Li esta semana na Revista Digital Envolverde um texto do jornalista Adalberto Marcondes que diz que com essa crise o mundo ganhou um tempo para que a Terra encontre saídas para questões realmente vitais. Ele explica mais ou menos assim: se a crise é isso tudo que estão dizendo que é, vai ter menos dinheiro circulando (o que para nós não chega a ser uma novidade). Com menos dinheiro circulando, haverá menos atividades econômicas, com menos atividades econômicas, haverá menos queima de combustíveis fósseis. Menos comércio internacional, representa menor preço para as commodities (para quem não sabe, feijão, milho e soja são commodities).

Ele diz ainda que: "Enquanto os financistas fazem as contas das perdas, é preciso que os cientistas e gestores ambientais façam as contas dos ganhos. O recuo das atividades econômicas é, também, a oportunidade de reconstruir a economia dentro de novos paradigmas. A própria geração e acumulação de riquezas foi colocada em xeque. Afinal, que sistema é esse para se guardar dinheiro que permite que mais de um trilhão de dólares deixe de existir em apenas duas semanas”.

Se é assim, deixa vir a crise! Nada de se preocupar se as bolsas despencarem. A gente só não pode deixar a bolsa no chão porque diz a superstição que assim o dinheiro vai embora.

Dica de investimento de O Faniquito para seus insanos e amados leitores: passem na feira de São Joaquim, o na das Sete Portas e comprem um cofrinho de porquinho, daqueles de barro.

2 comentários:

Elvira Costa disse...

Estava lendo uma Exame do início do ano, de janeiro ou fevereiro, não lembro exatamente.

A revista trazia uma matéria com um economista americano, dizendo que o Brasil pode ficar tranquilo. Disse também que é muito difícil que uma crise no sistema financeiro afete o dia-a-dia de nós mortais, como diz Suely.

Teve outra matéria também, não me lembro em qual revista, dizendo que, pela primeira vez em anos, os Estados Unidos deram sinal de alerta e o Brasil não foi direto para a UTI. Porque agora nós vendemos para diversos mercados e blá blá.

Mas também ouvi comentário de que agora não está tão fácil, como já foi antes, de conseguir financiamento.

Cada um diz uma coisa... Eu aqui, mortal, fico catando umas e outras informações, tentando entender...

HUGA KATIA disse...

TAVA PESQUIZANDO SOBRE ESSE ASSUNTO PARA FAZER UMA TRABALHO E ENCONTREI SEU BLOG, E AMEI!!BJ