quinta-feira, 1 de junho de 2006

EMOÇÃO, PURA EMOÇÃO

Pois é. Muitos dos meus amados e insanos leitores estão cobrando a RESENHA do show. Antes de descrever aqui qualquer coisa que possa se assemelhar a uma resenha, tenho que explicar porquê que eu não havia escrito nada sobre o concerto depois da sua realização.
Na verdade ainda estou sob o IMPACTO da emoção e, como TODOS sabem, DETESTO ser PIEGAS e ficar jogando confete em mim mesma... Por isso ainda não tinha tomado coragem para escrever sobre o show. Mas diante de tantos insistentes pedidos, lá vai.
Mesmo correndo o risco de parecer PIEGAS e de estar jogando confetes em mim mesma, tenho que dizer que o concerto foi APOTEÓTICO! Arrasei com o meu MODELITO GELADEIRA. Apesar de todo o nervosismo (natural) de estar se apresentando num TCA LOTADO, regidos por um maestro de renome internacional, acompanhados por músicos da Orquestra Sinfônica da Bahia e solistas de qualidade indiscutível, o côro deu conta do recado. Poderia dizer que o CÔRO DEU NO COURO!
Foi uma emoção! Mas na hora de cantar, estavamos tranquilos. Chegamos lá e JOGAMOS DURO! Não poderia ser diferente: foram dois meses e meio de ensaios e muita ralação, ouvindo o CD no carro, em casa, no trabalho... Queremos oferecer esse excelente resultado a todos os nossos parentes e amigos que aguentaram a gente cantando aquela música diferente, naquela língua ESTRANHA... Sim porque falar ídiche não é fácil! Cantar então, nem se fala! Além do mais, a melodia dos naipes isoladamente não tem nada a ver com ouvir o coral... Separadamente as melodias podem parecer estranhas, mas quando JUNTA TUDO...
Foi tudo LINDO MARAVILHOSO, com direito à EMBAIXADORA DE ISRAEL na platéia... Mas o mais emocionante foi perceber o PODER da música que, independente do IDIOMA, faz as pessoas se comunicarem e entrarem em sintonia. Foi isso que aconteceu.
É como diz o comercial: isso NÃO TEM PREÇO. Para as outras coisas existe cartão de crédito...
Já se fala até que faremos uma turnê nacional começando por São Paulo.
O espetáculo merece e nós estamos prontos!
Beijocas e tabocas.

5 comentários:

Anônimo disse...

O que vi e ouvi ficou gravado para sempre. Não só nos olhos e ouvidos. No coração. Impossível, depois do que assistimos ali, voltar imunes para casa.
Algo importante, significativo, vai conosco. E fica. Para sempre.
Somos do século do Holocausto. Vivenciamos o que se passava do outro lado do mundo. Que engano!... Ontem, sentada ali, diante de mim as vozes, as falas, os violinos, o oboé, o piano. Então, sim. Olhei. E vi e ouvi através da música-- linguagem universal -- como em uma tela : um gueto, uma marcha humana- Humana?- para o NADA. Tenebroso o que vi.
Fechei os olhos. Apaguei a imagem. E, então, os sons e as vozes e o ânimo abriram um sol que iluminou o chão, que enverdeceu a grama, que entreabriu botões, que azulejou o céu, que fez sorrir a vida. VIDA!
É o milagre da música. Que embala sonhos, canta e encanta, que traz a Esperança.
E trouxe.
INESQUECÍVEL!

Anônimo disse...

AGORA AS FOTOS SU! CADÊ? BOTA !!!!BOTA !!!! BOTA !!!!
Bezos.

Em tempo:
Maria Lucia, belissimo e necessário o seu comentário. Um brinde à vida.

Matilda Penna disse...

E eu adorei, :)
Beijos e rumo a "Sumpaulo", avise o dia, :).

Anônimo disse...

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